Monterrey
Método de qualificação: Campeão da Liga dos Campeões da CONCACAF de 2019
Participações: 4 (2011, 2012, 2013 e 2019
Títulos importantes: Liga dos Campeões da CONCACAF (4 vezes), Recopa da CONCACAF (1 vez), Campeonato Mexicano (4 vezes) e Copa do México (2 vezes)
Apesar de tantas surpresas no Mundial de Clubes, o México, que sempre entra como promessa na competição, jamais conseguiu atingir a final do torneio, colocando suas equipes no máximo na semifinal da competição.
O Monterrey, que vem para sua quarta participação, foi eliminado duas vezes nas quartas de final, enquanto que sua melhor campanha foi em 2012, quando chegou às semifinais e perdeu para o Chelsea por 3 a 1. No fim, a equipe alcançou o terceiro lugar após vencer o Al-Ahly, do Egito, na disputa do terceiro lugar.
Como sempre, os olhos voltados para uma possível zebra vão muito para o México, que tem um futebol chato e difícil até para as grandes seleções encararem. No entanto, é difícil imaginar que o Monterrey encontre capacidade para avançar à final, principalmente no lado da chave do Liverpool.
O caminho para chegar até o Mundial de Clubes
Em novo formato desde 2018, a Liga dos Campeões da CONCACAF agora possui apenas formato mata-mata. Assim, 16 equipes são distribuídas já nas oitavas de final da competição.
O Monterrey estreou contra o Alianza, de Honduras. No agregado, vitória apenas por 1 a 0, com gol no jogo de volta, aos 86 minutos, de pênalti.
Já nas quartas de final, mais tranquilidade, apesar do adversário mais qualificado. O Atlanta United, dos EUA, sucumbiu logo no primeiro jogo, ao perder de 3 a 0 no México. Na volta, vitória dos americanos por 1 a 0, mas insuficiente para frear o Monterrey.
Nas semifinais, o maior show do Monterrey na competição continental. Qualificação sobre outro americano, o Sporting Kansas City, com 10 a 2 no agregado – vitória por 5 a 0 no México e 5 a 2 nos EUA.
Na grande final, o Monterrey pegou o forte e compatriota Tigres. Na ida, excelente vitória por 1 a 0 na casa do adversário. Já diante de sua torcida, os Rayados, como o Monterrey é carinhosamente conhecido, seguraram empate em 1 a 1 e conquistaram o quarto título da Liga dos Campeões da CONCACAF.
O treinador
O argentino Antonio Mohamed terá a missão de comandar o Monterrey no Mundial de Clubes, após a demissão do técnico Diego Alonso, que conquistou a Champions da CONCACAF, porém perdeu seis partidas seguidas e foi desligado por conta do mau futebol da equipe mexicana.
Mohamed tem 49 anos, já foi atacante e está na atual profissão desde 2003, quando começou a treinar o Zacatepec, do México, clube pelo qual se aposentou como jogador.
Em seu currículo, o maior auge está nas passagens por Independiente da Argentina, América do México e Celta de Vigo, que foi seu último trabalho antes de se transferir para o Monterrey.
Quem são os destaques do Monterrey?
Nicolás Sánchez é o principal destaque do Monterrey para o Mundial. O zagueiro de 33 anos foi o artilheiro da equipe na Champions League e recebeu o prêmio de melhor jogador da competição.
Junto com ele, o goleiro Marcelo Barovero, ex-River Plate e melhor goleiro da CONCAChampions, lidera o sistema defensivo da equipe.
É bom ficar de olho nos atacantes Dorlan Pabón, que acumula passagens por São Paulo e Valencia, Vincent Janssen, holandês que já atuou por Tottenham e pela seleção holandesa, e Funes Mori, que acumulou muitas partidas com a camisa do River Plate.
Quem são os convocados para o Mundial?
Como o Monterrey joga?
A escalação abaixo é de uma partida costumeira do Monterrey pelo Campeonato Mexicano:
A equipe comandada por Antonio Mohamed é boa, talvez com o melhor elenco entre as equipes medianas, junto com o Al-Hilal.
Na zaga, Sánchez e Barovero ainda contam com o apoio do experiente mexicano Layún, que domina o lado esquerdo da equipe.
No meio de campo, poucos nomes de grande impacto, porém é de se imaginar que a equipe tenha qualidade para municiar um ótimo ataque, que conta com Pabón, Funes Mori e Janssen, ainda que os três não joguem juntos.
Palpite do tipster
O Monterrey espera o vencedor de Al-Sadd e Hienghène Sport, mas a realidade é que o clube mexicano tem tudo para passar de qualquer um dos dois. No entanto, o que pode pesar é a pressão que o México tem de nunca ir bem no Mundial. Porém, vejo que isso realmente será um fator em uma eventual semifinal diante do Liverpool.
Sempre boto fé nos mexicanos, mas nunca me dou bem. Portanto, neste ano, o limite do Monterrey será as semifinais, assim como sempre.
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