NFL Power Rankings – Pré-temporada

Uma das principais novidades dessa temporada 2018/19 da NFL no Quero Apostar são os Power Rankings semanais. Power Rankings são bastante conhecidos nos principais portais de análises esportivas dos Estados Unidos, tendo uma estrutura que permite ao leitor ter mais conhecimento do atual momento das equipes e onde está ranqueado — com base em seu overall — dentre as 32 equipes da NFL.

Os Power Rankings serão publicados no Quero Apostar no dia seguinte ao fim de todas as rodadas da temporada regular. Para você ter uma melhor noção de como funciona essa estrutura de ranqueamento das equipes, estou trazendo uma versão da pré-temporada do calendário, onde classifico as equipes, do mais forte ao mais fraco, antes da bola oval começar a voar nessa temporada.

 

 

Acredito que seja impossível tirar essa primeira colocação do Eagles entrando na temporada 2018/19. A equipe da Philadelphia bateu o New England Patriots com maestria no Super Bowl LII e sem dúvidas alguma é um dos principais favoritos ao titulo nesse ano. O time se reforçou relativamente bem nessa off-season, tendo adicionado Michael Bennett e Haloti Ngata à sua linha defensiva — que já era muito forte. No ataque, Carson Wentz já informou que está trabalhando duro para estar totalmente saudável na primeira semana do calendário regular, e vai poder lançar pro seu mais novo alvo Mike Wallace, que foi um upgrade considerável após a saída do Torrey Smith.

 

 

É bem díficil apontar um time com mais talento e potencial que o Rams. Com um quarterback muito jovem, um running back que tem apenas três temporadas na carreira e já contabilizou 4599 jardas totais e um wide receiver que é discutivelmente o mais veloz da liga, o ataque californiano é extremamente perigoso. Essa unidade causou muita dor de cabeça à defesas adversárias no último ano e acredito que chegam ainda mais fortes e mais consistentes em 2018. A defesa de Los Angeles adicionou pro-bowlers durante a off-season, como Marcus Peters, Aqib Talib e Ndamukong Suh, sem dúvidas é um grupo que precisa ser considerado como um dos mais fortes nesse momento.

 

 

Uma das equipes que apresentou melhor evolução na última temporada, o New Orleans finalmente chega numa temporada como um dos times mais fortes da liga após anos de sofrimento com sua defesa. A equipe fez um excelente trabalho de reformulação na sua unidade defensiva, adicionando novos talentos como Marshon Lattimore, Sheldon Rankins e Marcus Davenport, e conseguiu não só manter a explosividade de seu ataque, como melhorar esse grupo ofensivo. Todos testemunharam o fenômeno Alvin Kamara no último calendário e como o running back conseguiu impactar nos jogos da equipe, e qualquer time que tenha um quarterback tão preciso como Drew Brees precisa sempre estar na parte de cima de Power Rankings.

 

 

Após as três primeiras colocações do nosso Power Rankings terem sido ocupadas por times da conferencia nacional, finalmente temos a aparição de um time da AFC, e não poderia ser outro senão a equipe de Foxboro. Apesar do Patriots ter sofrido múltiplas perdas ao longo do free agency, com a saída de jogadores como Brandin Cooks, Danny Amendola, Dion Lewis, Nate Solder, Cameron Fleming e Malcolm Butler, é díficil apontar um time da AFC que bata New England num jogo com campo neutro. Ainda é o time com o melhor treinador e com o quarterback mais vitorioso da história da NFL, e com uma defesa que sempre está no topo da liga, ano após ano. Particularmente não espero que Patriots seja um time tão forte como em anos anteriores, mas ainda assim é uma equipe o qual nunca podemos duvidar.

 

 

Se analisarmos a forma que correu os últimos meses da última temporada, nenhuma equipe teve melhores chances de bater o Philadelphia Eagles do que Atlanta. O time da Georgia ganhou três quartos do Super Bowl LI, tendo sido derrotado apenas nos últimos 15min do jogo. Muitos desconsideraram a incrível performance do Falcons naquele duelo só por causa do comeback do New England Patriots, mas durante 45min dominaram completamente o Bill Belichick & Cia, coisa que poucos conseguiram fazer nos últimos anos. Nesta off-season Atlanta conseguiu fazer um dos melhores Draft, tendo recrutado o excelente Calvin Ridley para duplar com o Julio Jones e conseguindo melhorar sua defesa. É um elenco muito completo, experiente, e que pode aparecer muito bem em janeiro.

 

 

Jaguars foi uma equipe extremamente inconsistente em 2017 apesar de ter registrado uma campanha de 10-6 ao longo do último calendário regular e de ter conseguido chegar à AFC Championship na playoffs. Foi um ótimo exemplo para o termo «8 ou 80». A equipe de Jacksonville foi capaz de bater o Ravens em Baltimore por 44-7, o Steelers duas vezes em Pittsburgh (sendo uma delas nos playoffs), pelo placar combinado de 75-51, e perderam pro Patriots em Foxboro por «apenas» quatro pontos de diferença na final da conferencia. Mas também perderam pro Tennessee Titans em casa por 37-16, foram derrotados pelo pior time do último ano (New York Jets), perderam pro fraquíssimo Arizona Cardinals, e também não foram capazes de bater o San Francisco 49ers. Acredito que muito se deve pelo fator inexperiência, é uma equipe extremamente jovem mas com muito potencial, e por isso estou ranqueando-os numa colocação tão alta. Se Blake Bortles conseguir evoluir e mostrar melhora em seu jogo nessa temporada, acredito que Jags tem tudo pra fazer um bom ano.

 

 

Vikings é uma equipe o qual espero muito em 2018. Com a adição de um dos melhores quarterbacks da liga durante o free agency e o retorno do Dalvin Cook do departamento médico, esse ataque de Minnesota pode ficar tão bom quanto sua defesa. É um grupo com muito potencial e que, se fizer um bom trabalho nessa pré-temporada e for capaz de chegar afiado pra semana 1, certamente terá um aproveitamento igual ou superior à .625 ao fim de seu calendário regular.

 

 

Particularmente não sei se Pittsburgh é de fato o oitavo melhor time da NFL, mas precisam ser considerados, principalmente pela sua explosividade ofensiva. Antonio Brown é indiscutivelmente o melhor recebedor da NFL e a cada ano consegue melhorar. Le’Veon Bell, em sua provável última temporada vestindo a camisa da equipe, assegurou que essa será sua melhor temporada na carreira. Ben Roethlisberger, por mais que não seja um grande quarterback como em anos passados, ainda consegue desempenhar muito bem sua função. A linha ofensiva é tem dois pro-bowlers e acredito que esse número se ampliará em 2018. A defesa sofreu uma enorme perda com a lesão do Ryan Shazier. O camisa 50 era o coração dessa unidade e sem ele o front-7 é um dos piores da liga. A secundária também é muito inconsistente, e tudo vai depender do coordenador Keith Butler para que Pittsburgh tenha boas chances de chegar ao Super Bowl.

 

 

Green Bay teve uma abordagem bem interessante nessa off-season. A equipe focou em melhorar sua tão necessitada unidade defensiva durante o Draft, tendo recrutado dois cornerbacks com suas duas primeiras escolhas, e no free agency contratou bons nomes ofensivos, como o Jimmy Graham. Vale ainda destacar a contratação do Muhammad Wilkerson, um dos principais defensive ends de formação 3-4 que pode ser um verdadeiro líder na defesa. Aaron Rodgers está saudável e recuperado da lesão que o tirou dos campos em 2017, e será interessante ver como o camisa 12 vai chegar ao prêmio de Comeback Player of the Year.

 

 

Tendo registrado uma excelente campanha de 11-5 no último ano, Carolina pode ir muito longe nessa temporada se conseguir ficar distante de lesões. A equipe vem sofrendo no departamento médico nos últimos anos e se forem capazes de se manter saudáveis, é um dos times que pode pintar no top 5 do meu Power Ranking na segunda metade do calendário. Durante o free agency adicionou o Torrey Smith ao corpo de recebedores e substituiu o dispensado Star Lotulelei com o ex-Kansas City Chiefs Dontari Poe. Se Christian McCaffrey não apresentar o sophomore slump e Cam Newton for capaz de repetir a temporada de 2011, quando lançou pra mais de 4000 jardas, é uma das equipes que mais me agrada.

 

 

Os californianos ficaram extremamente próximos de ser um playoff team na última temporada, tendo registrado campanha de 9-7 (venceu seis dos últimos sete jogos), e tudo aponta que veremos uma melhora significativa no football do Chargers. O ataque foi capaz de fortificar sua unidade mais frágil, que era a linha ofensiva, ao contratar Mike Pouncey nesta off-season. Philip Rivers é um dos dez melhores quarterbacks da NFL, tem em seu arsenal de recebedores o bom Keenan Allen e em seu backfield, Melvin Gordon, running back que já correu pra 2,743 jardas em seus primeiros três anos profissionais. A defesa cedeu 17 pontos por jogo no ano passado (terceira melhor marca da temporada), e deve vir forte novamente, principalmente com a chegada do James Derwin à deep zone da secundária californiana.

 

 

Se eu pudesse conferir hoje qual seria a campanha de uma das 32 equipes da liga ao final dessa temporada, certamente escolheria checar a do Chiefs. A equipe tem em seu ataque jogadores extremamente explosivos, como Kareem Hunt, Tyreek Hill, Travis Kelce e o recém-contratado, Sammy Watkins. Mas Alex Smith deixou Kansas no free agency e agora temos Patrick Mahomes como QB1. Apesar das expectativas serem enormes nesse segundo-anista, temos inúmeros casos onde uma franquia colocou seu futuro nas mãos de um jovem lançador e acabou se decepcionando, como exemplo mais recente Denver Broncos e Trevor Siemian. A defesa do Chiefs foi a quinta pior da NFL no último ano em jardas cedidas e sofreu a perda do excelente cornerback Marcus Peters. Estou ranqueando o Chiefs como décimo-segundo melhor da liga, mas não me surpreenderia se 2018 fosse um ano bem fraco para a organização do Arrowhead.

 

 

2018 marca o retorno de J.J. Watt, Whitney Mercilus e Deshaun Watson do departamento médico. Houston é dono de um dos elencos mais talentosos da liga e finalmente entram numa temporada como um dos favoritos à estarem vivos em janeiro. A equipe reforçou sua defesa com dois defensive backs muito bons — Tyrann Mathieu e Aaron Colvin — e se a unidade ofensiva de fato conseguir implementar um bom sistema com o conceito option e DeAndre Hopkins manter sua constante evolução, esse grupo do Texans pode brigar muito bem com Jacksonville pela divisão.

 

 

Em Nashville temos uma equipe que segue melhorando, ano após ano, e poucos noticiam esse progresso. Mais cedo ou mais tarde o Titans conseguirá deslanchar — assim como fez Jacksonville em 2017, e há chances disso ocorrer nesse ano. Marcus Mariota tem agora um bom coordenador ofensivo à sua disposição, Derrick Henry e Dion Lewis formam um dos melhores backfields da NFL e a defesa se fortaleceu muito bem com a chegada do Malcom Butler e do Rashaan Evans. É difícil cravar Tennessee como playoff contender nesse momento tendo em mente a força que a AFC South tem com Jaguars e Texans, mas vou esperar um aproveitamento superior à .500 do Tennessee ao fim do calendário regular.

 

 

A melhor movimentação de Oakland ao longo de sua off-season foi a mudança na posição de head coach. Jon Gruden retornou à franquia 15 anos depois de ter ganho um Super Bowl com o Raiders e é uma das principais storylines da temporada. Gruden é um treinador muito criativo, tático e energético, e certamente será capaz de mudar pra melhor a sideline da equipe. Ainda assim Derek Carr precisa lidar com problemas de consistência e Marshawn Lynch precisa provar que ainda pode ser produtivo na liga, enquanto que a defesa não pode repetir os péssimos números apresentados no último ano.

 

 

Os gigantes de New York entram no debate quando o assunto é time que teve a melhor off-season. Após um ano catastrófico, a equipe se reformulou muito bem em todos os setores. Pat Shurmur foi contratado como head coach após uma temporada brilhante como coordenador ofensivo em Minnesota, o ataque teve excelentes adições como o Saquon Barkley e o Nate Sooldier, e a unidade defensiva se fortaleceu com a chegada do linebacker Alec Ogletree. Eli Manning é um lançador que ainda não aparenta estar numa «ladeira de fim de carreira» e tem um corpo de recebedores muito bom, é um QB1 confiável e que pode chegar aos playoffs via triunfo na NFC East.

 

 

Detroit iniciou sua off-season com a excelente contratação do Matt Patricia, treinador que teve bons anos como coordenador defensivo em New England e que chega ao Ford Field pra colocar muito mais disciplina e foco nesse elenco. Matthew Stafford segue se tornando um dos principais lançadores da NFL e, após anos sofrendo com linha ofensiva, viu seu time usar a primeira escolha no Draft pra recrutar o Frank Ragnow, considerado melhor center dessa safra de rookies. A contratação de nomes como LeGarrette Blount, Sylvester Williams e Devon Kennard foram bem underrated, e não me surpreenderia de ver o Lions batendo as 10 vitórias ao longo do calendário regular.

 

 

Finalmente conseguiremos ver Jimmy Garoppolo tendo seu time, por toda uma temporada. O quarterback assinou com a equipe californiana no meio do calendário regular passado e só performou nas últimas cinco semanas do calendário de 2017 pelo 49ers, tendo média (por jogo) de 312 jardas, 67.4% de aproveitamento nos passes e 1,4 TDs. Após toda uma off-season de treinos com San Francisco e com a chegada de jogadores como Richard Sherman, Weston Richburg e Jerick McKinnon, não vou esperar que San Francisco consiga ameaçar o LA Rams na divisão, mas certamente veremos um football muito melhor desse time em relação ao que vimos há um ano atrás.

 

 

Após um ano muito fraco do Joe Flacco e que deixou claro sua queda de produção nos últimos anos, Ravens adicionou um total de quatro jogadores ao seu corpo de recebedores: Michael Crabtree, John Brown, Willie Snead e Hayden Hurst. E, pensando na pior das hipóteses, usou sua primeira escolha do Draft para recrutar o vencedor do Heisman Trophy Lamar Jackson. Jackson é um dual-threat quarterback que lembra bastante o playstyle do Michael Vick no inicio de sua carreira. Muitos torcedores já pedem pelo Jackson como QB1, mas Baltimore decidiu dar essa última chance ao Flacco e será interessante ver como o camisa 5 se portará sob pressão. A defesa do Ravens segue como uma das fortes da liga e certamente será responsável por manter vivas as chances de playoffs dessa franquia.

 

 

Seahawks entra em 2018 com um ambiente muito diferente. A equipe trocou seu coordenador ofensivo e defensivo, com Brian Schottenheimer e Ken Norton Jr. assumindo os cargos, respectivamente, e nomes como Richard Sherman, Kam Chancellor e Cliff Avril já não se encontram em Seattle. Earl Thomas vem lidando com problemas contratuais e pode deixar a equipe mais cedo do que o esperado. No ataque, Jimmy Graham foi para Green Bay, a linha ofensiva segue bem fraca e Russell Wilson continua como a principal esperança do time entrando nessa temporada.

 

 

Washington, apesar de não estar no meu top 20, é uma equipe que vejo com bons olhos pra essa temporada. A perda do Kirk Cousins certamente foi grande, mas substitui-lo com Alex Smith minimiza o downgrade. Paul Richardson também foi contratado após bons anos no corpo de recebedores de Seattle e a linha ofensiva é bem estruturada. Mas destaco a defesa do Redskins nesse primeiro Power Rankings. O time usou sua primeira escolha no Draft pra recrutar Da’Ron Payne, defensive tackle extremamente completo que tem tudo pra jogar em alto nível de imediato. Tem skill pra ser pro-bowler e pode ser o líder dessa unidade nos próximos anos. A chegada de jogadores como Orlando Scandrick e extensão do contrato do Zach Brown também foram excelentes noticias para o front-7 de Washington.

 

 

2017 foi um ano muito decepcionante para Cincinnati, a equipe iniciou seu calendário regular com 3-6 e com muito esforço foi capaz de finalizar suas atividades com um 6-9. Mas fizeram o que tinham que fazer ao longo da off-season: melhorar sua linha ofensiva. Contrataram Cordy Glenn em troca com o Buffalo e usaram sua primeira escolha do Draft pra recrutar Billy Price. A extensão do contrato do Tyler Eifert e a chegada do Preston Brown foram pontos positivos nessa inter-temporada do Bengals, mas ainda faltou o que considero ser crucial pra Cincy voltar a ser um time forte: demitir Marvin Lewis. Na melhor das hipóteses, brigarão com Baltimore por um wild card spot.

 

 

Os texanos sofreram um enorme downgrade na sua linha ofensiva no ano passado e isso foi um dos principais motivos que ocasionaram o fracasso da equipe na última temporada. Dallas conseguiu contratar Cameron Fleming, o que vai ajudar também o La’el Collins, que retorna agora à sua posição primária de left guard. Ezekiel Elliott finalmente não tem suspensões pra cumprir e a defesa do Cowboys se fortaleceu com a chegada do rookie Leighton Vander Esch, mas é preocupante o fato de que Dak Prescott não tem mais Dez Bryant e Jason Witten em seu arsenal de recebedores.

 

 

Chicago fez muitas mudanças nessa off-season e pela primeira vez em anos, os torcedores da equipe estão num enorme hype. Matt Nagy é o novo head coach da franquia, um treinador com excelentes técnicas ofensivas que certamente vai ajudar a desenvolver o jogo do Mitchell Trubisky, e é possível que já vejamos um progresso no quarterback nesta temporada. Allen Robinson foi contratado para o grupo de recebedores e Anthony Miller recrutado na segunda rodada do Draft, dois wide-outs que podem formar uma dupla explosiva. A defesa foi uma das dez melhores da NFL em pontos cedidos da temporada passada e se fortaleceram ao recrutar o melhor linebacker dessa safra de rookies, Roquan Smith.

 

 

Broncos é uma das equipes que está puxando minha curiosidade nessa temporada. A equipe utilizou sua primeira escolha no Draft pra recrutar o melhor defensive lineman da NCAAF, Bradley Chubb, e será extremamente interessante ver como o prospecto de NC State conseguirá impactar em campo ao lado do Von Miller. No ataque, após anos sofrendo com Trevor Siemian, Brock Osweiler e Paxton Lynch, Denver contratou Case Keenum nessa off-season, quarterback que teve um ano brilhante em Minnesota na temporada passada e que foi capaz de levar o Vikings à NFC Championship. Apesar de estar ranqueado na vigésima-quinta posição no meu PR, Broncos tem talento pra estar no top 20, só precisam provar em campo após o 5-11 registrado em 2017.

 

 

A principal suspensão da temporada é a do Jameis Winston, que vai desfalcar Tampa Bay nos primeiros três jogos do calendário regular por violar a política de conduta pessoal da liga. Os três primeiros jogos do Buccaneers na temporada são contra New Orleans, Philadelphia e Pittsburgh, respectivamente. Com Winston já era bem complicado, e sem ele, as chances do Bucs começar 0-3 é enorme. Após a volta do camisa 3, enfrentam Bears em Chicago e na sequencia o Falcons em Atlanta. Ou seja, a vida não está fácil pra equipe. A defesa teve um ligeiro upgrade na linha defensiva, mas a secundária continua como uma das piores da NFL.

 

 

Diferentemente de times como o Buffalo, que recrutou um rookie quarterback sem ter uma linha ofensiva que lhe ofereça segurança, Cardinals selecionou Josh Rosen com sua primeira escolha no Draft e melhorou seu grupo de ofensive lineman com adições como Justin Pugh e Mason Cole. Contrataram Sam Bradford como um safety pick pra ser o QB1 no inicio do calendário regular mas não me surpreenderia de ver a joia de UCLA pintando under center em meados de outubro.

 

 

Gostei bastante da escolha do Josh Allen no Draft, mas ainda mais da contratação do AJ McCarron. Bills tem uma linha ofensiva extremamente fraca e colocar um rookie pra jogar sem proteção é bem complicado. A defesa de Buffalo perdeu muitos jogadores importantes com o passar dos anos e entra nessa temporada sem nenhum pro-bowler em sua unidade defensiva. Contrataram o Star Lotulelei mas ainda vejo um front-7 muito ineficiente. É um grupo de jogadores que não me passa empolgação alguma.

 

 

Colts se trata da situação do Andrew Luck. Se o quarterback entrar 100% em setembro, acredito que a equipe de Indianapolis tem capacidade de, na melhor das hipóteses, brigar por um wild card spot. Caso o camisa 12 não jogue nos primeiros meses ou coloque os shoulder pads sentindo dores, vou ficar no aguardo de mais uma campanha de 4-12 pro Colts.

 

 

Após o 0-16 registrado na última temporada regular, Cleveland finalmente tomou inúmeras providencias afim de mudar a situação da equipe. Com a primeira escolha geral do Draft, recrutaram o quarterback Baker Mayfield, vencedor do último Heisman Trophy, e ainda selecionaram o Denzel Ward com a quarta escolha geral do processo de recrutamento. Contrataram bons jogadores como Jarvis Landry, Carlos Hyde, Chris Hubbard e E.J. Gainers e será interessante ver a evolução do Josh Gordon, Myles Garrett e do Jabrill Peppers. Time pra ficar de olho.

 

 

Mesmo sofrendo perdas na defesa, Jets se focou no ataque ao longo da off-season e assinou com três quarterbacks para 2018. De inicio, re-assinaram com Josh McCown após ter feito um trabalho razoável como QB1 no último ano. Na sequencia, contrataram Teddy Bridgewater após o lançador ter perdido seu espaço em Minnesota, e, por fim, fizeram trade-up no Draft e com a terceira escolha geral recrutaram Sam Darnold, considerado por muitos o melhor quarterback dessa safra de rookies. Gosto do Todd Bowles como head coach, é um time que está em processo de reformulação e não vale esperar muito desse grupo nesse calendário.

 

 

Essa off-season foi um pesadelo para Miami. A equipe perdeu seu melhor jogador ofensivo, Jarvis Landry, e seu melhor jogador defensivo, Ndamukong Suh, ao longo do free agency. Mike Pouncey, melhor jogador da linha ofensiva e que segurou essa unidade nas costas nos últimos anos, assinou com o Chargers. Ryan Tennehill é uma incógnita. Todos os tight ends são rookies, e no front-7 temos dois linebackers titulares que nunca jogaram um snap sequer na NFL. Dolphins é de fato o pior time da NFL entrando nessa temporada.

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