Não tente dominar todas as ligas!
Todo apostador profissional e/ou experiente se lembra bem do seu primeiro dia nas apostas esportivas, desde o método de depósito, passando pela casa de apostas na qual colocou seu esperançoso dinheirinho até o primeiro jogo em que apostou.
Minha primeira aposta ocorreu na UEFA Champions League de 2012/13, na final entre Bayern Munich e Borussia Dortmund. Na época, iludido com a “boa cotação” do Borussia Dortmund (hoje nada mais do que justa, ao meu ver), coloquei uma aposta de 20 reais na vitória dos Auri-negros ainda no tempo normal, que acabou por ser perdida com o placar de 2 a 1 para os Bávaros.
Logo após isso, passei por dois longos anos de peleja, com o intuito de entender como ser lucrativo nas apostas. Testei métodos, mercados pré e ao vivo, passei pelos polêmicos escanteios (ou cantos), até começar a trabalhar no Quero Apostar em 2015, onde tive a oportunidade de aprender muito sobre as apostas e entender como esse universo funciona para aqueles que realmente vivem disso.
A frase do post foi a que eu mais demorei a entender mesmo após dois anos no site, vindo a percebê-la somente no fim da temporada passada, mas que já tem muito a ensinar para todos que querem realmente dominar e garantir bons lucros nas apostas.
Antes, mesmo como tipster e reconhecido por um vasto leque de apostadores, me sentia perdido e sem um grande objetivo. Minhas apostas eram realizadas em várias competições e os lucros, por mais que vinham, eram bem difíceis de ser conquistados justamente pela minha falta de foco.
No entanto, isso felizmente passou. Com o início do Grupo de Picks do Quero Apostar e com a motivação de outros tipsters, comecei a estudar a fundo as divisões inferiores do Brasil (que vão da Série C do Brasileiro ao mais desconhecido campeonato que temos por aqui, variando de Copa Fares Lopes até Paulistão Sub-20).
Logo passei a desistir de tentar ser lucrativo nos jogos europeus, no Brasileirão da Série A, da Série B (que ainda tento alcançar lucros consistentes, mas ainda vejo isso distante de mim), de grandes competições no geral para começar a estudar um segmento no qual eu vivi por anos (fui goleiro de diversas equipes paulistas de menor expressão durante a minha juventude e também trabalhei como repórter em diversas rádios) e que me sentia muito mais atraído – sempre preferi ver Batatais x Rio Preto do que Barcelona x Real Madrid.
Então, o título do post vem de encontro ao parágrafo acima: eu só passei a ser lucrativo com consistência (+160 unidades em 2017 no Grupo de Picks) quando eu realmente entendi que não era possível dominar todas as áreas, mas sim ser especialista em uma delas.
Isso acontece com o Gustavo Maturano (Europa), com o Caio Maturano (Ligas Sul-Americanas), com o Tiquinho (Brasileirão Série A) e com outros conhecidos, que atuam no Quero Apostar ou não, que trabalham com futebol ou não.
O meu principal desejo com isso é mostrar que você, apostador, tem que buscar o mercado que você mais conhece, que tem interesse em ir longe com seus lucros e que te dá certa rentabilidade após um tempo de teste.
Não interessa se ele for na Estônia, no Chipre ou até mesmo na Inglaterra. O ponto principal é que você tem que se restringir ao máximo e realmente ser um especialista naquela liga que trabalha, ao invés de ser um caçador de jogos adoidado e que não consegue se controlar em um dia com três jogos horríveis em termos de odds.
Por fim, obviamente que o leitor deste post deve ter pensado no porquê então de eu cobrir tantas ligas grandes aqui no Quero Apostar. A explicação para isso é que precisamos manter o site com diversos prognósticos (muito estudados por mim, inclusive, independente do meu mercado de atuação) e que até me dão certa rentabilidade em longo prazo, mas nada igual ao meu segmento de atuação, que, como já disse, são as divisões inferiores do Brasil.
Aliás, na temporada de 2018 prometo colocar mais prognósticos de jogos menores do Brasil aqui no QueroApostar, mas ainda assim é difícil traçar um planejamento para isso por conta da queda repentina de odds em muitas das vezes.
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