Guia Rápido da Copa Africana de Nações 2024
A 34ª edição da Copa Africana de Nações começa neste sábado, 13, com a participação de 24 seleções na Costa do Marfim. Estrelas como Mohamed Salah, Sadio Mané, Victor Osimhen, Achraf Hakimi e Riyad Mahrez iluminarão o torneio, que conta com 31 jogadores da Premier League, a principal liga nacional do mundo, segundo a CAF (Confederação Africana de Futebol). O campeonato vai até 11 de fevereiro, afetando equipes do futebol europeu. A Band e suas plataformas digitais, Bandplay, band.com.br e YouTube do Esporte na Band, terão transmissão exclusiva dos 52 jogos do torneio. Fique por dentro com o mini guia do Quero Apostar.
Como funciona
A competição acontece de 13 de janeiro e 11 de fevereiro. Na primeira fase, que vai até 24 de janeiro, é formada por seis grupos com quatro equipes cada. Se classificam diretamente os dois primeiros colocados, além dos quatro melhores terceiros.
As oitavas de final ocorrem em jogo único nos dias 27 e 28 de janeiro, enquanto as quartas nos dias 2 e 3 de fevereiro. A semifinais serão ambas disputadas no dia 7. Já a finalíssima ocorrerá no dia 11.
Os campeões
A última edição, disputada com atraso em janeiro de 2022 devido aos reflexos da pandemia da Covid-19, foi vencida por Senegal em final que pôs frente a frente dois conhecidos rivais: Mané e Salah, então companheiros no Liverpool. Melhor para Mané, que conseguiu conduzir os senegaleses ao primeiro troféu.
Egito: 7 títulos
Camarões: 5 títulos
Gana: 4 títulos
Nigéria: 3 títulos
Costa do Marfim: 2 títulos
Argélia: 2 títulos
RD Congo: 2 títulos
Zâmbia: 1 título
Tunísia: 1 título
Sudão: 1 título
Senegal: 1 título
Etiópia: 1 título
Marrocos: 1 título
África do Sul: 1 título
Congo: 1 titulo
PALPITES DE APOSTAS A LONGO PRAZO!
- Minhas seleções candidatas ao título:
Marrocos @6,00 / Senegal @7,00 / Argélia @8,00 - Meus candidatos a artilharia:
Victor Osimhen (Nigéria) @9,00 / Sebastien Haller (Costa do Marfim) @15,00
Grupo A
Costa do Marfim: Sediando a Copa Africana de Nações pela segunda vez, a Costa do Marfim, motivada por dois excelentes desempenhos nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, apresenta-se com o técnico Jean-Louis Gasset adotando táticas versáteis. Prevê-se um 4-3-3 no torneio, liderado por Karim Konaté enquanto as ausências notáveis de Wilfried Zaha, Simon Adingra e Sebastian Haller devido a lesões geram incertezas.
Nigéria: A Nigéria enfrenta desafios, pois dois empates nas Eliminatórias geraram alertas. O técnico José Peseiro lida com o corte de Wilfred Ndidi, uma peça-chave. Frank Onyeka assume papel crucial no meio-campo, enquanto Alhassan Yusuf pode entrar para reforçar a equipe. Destaca-se a presença de Victor Osimhen no ataque, mas a lesão de Victor Boniface é uma baixa.
Guiné Equatorial: Sob o comando de Juan Micha desde 2021, Guiné Equatorial apresenta-se após resultados notáveis nas Eliminatórias da CAN e da Copa do Mundo. Emiliano Nsue lidera como atacante principal, marcando presença após uma fase excelente e histórica na seleção.
Guiné-Bissau: Guiada por Baciro Candé, Guiné-Bissau experimenta seu melhor momento, marcando presença nas últimas quatro edições da CAN e avançando na fase de grupos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. Com Franculino Djú em ascensão, proveniente do Midtjylland, o país busca surpreender no torneio.
Grupo B
Egito: O Egito, maior campeão da África, busca redenção após duas derrotas em finais recentes. Sob o comando de Rui Vitória, enfrentam o desafio de impressionar nos grandes momentos. Mohamed Salah lidera o ataque, apoiado por jogadores em ascensão como Mostafa Mohamed e Trezeguet.
Gana: Gana, após uma fraca performance na última CAN e sem avançar na Copa do Mundo de 2022, enfrenta críticas. Chris Hughton, à frente da equipe, expressou desculpas após derrotas em amistosos. A ausência de Tariq Lamptey e Thomas Partey é sentida, mas Mohammed Kudus, em boa fase no West Ham, é a esperança para impulsionar o time.
Cabo Verde: Cabo Verde, liderado por Pedro ‘Bubista’ Leitão, traz uma equipe ofensiva para sua quarta participação consecutiva na CAN. Destacam-se as opções nas pontas com Ryan Mendes, Jovane Cabral e o experiente Bebé, ex-Manchester United, oferecendo uma ameaça considerável aos favoritos do grupo.
Moçambique: Sob o comando de Chiquinho Conde, Moçambique retorna à CAN após 14 anos com uma equipe construída principalmente em jogadores locais. Reinildo Mandava, do Atlético de Madrid, destaca-se como líder, enquanto Geny Catamo, em boa forma no Sporting, acrescenta dinamismo ao ataque.
Grupo C
Camarões: Camarões, buscando redenção após uma semifinal decepcionante na última edição, destaca-se como o maior campeão e visa o terceiro título no século atual. Vincent Aboubakar lidera o ataque, mas a ausência de Bryan Mbeumo é uma perda significativa. O goleiro Andre Onana retorna após atritos com a federação.
Guiné: Guiné, sob o comando de Kaba Diawara, destaca-se pela ascensão do atacante Serhou Guirassy, em grande fase pelo Stuttgart na Bundesliga. A equipe chega com confiança após uma vitória surpreendente contra a Nigéria em amistoso. A ausência de Morlaye Sylla, por questões polêmicas, é notável.
Gâmbia: Gâmbia, participando apenas pela segunda vez, surpreendeu nas quartas de final em 2021. Sob Tom Saintfiet, a equipe conta com o experiente capitão Omar Colley na defesa. A ausência de Adama Bojang é surpreendente, mas Assan Ceesay permanece como a principal esperança de gols.
Senegal: Senegal, defendendo o título conquistado em 2021, enfrenta o desafio sob a liderança de Aliou Cissé. Sadio Mané retorna após uma lesão, liderando uma equipe forte com Ismaila Sarr e Nicolas Jackson no ataque. Com nomes ascendentes como Pape Matar Sarr e Lamine Camara no meio-campo, a defesa é ancorada por Kalidou Koulibaly e Édouard Mendy.
Grupo D
Argélia: Após a decepção na defesa do título em 2019, a Argélia busca renovação sob o comando de Djamel Belmadi. Mohamed Amoura e Houssem Aouar trazem vitalidade ao grupo, enquanto o capitão Riyad Mahrez continua sendo uma figura crucial. O prolífico Islam Slimani também permanece como uma opção confiável no ataque.
Burkina Faso: Burkina Faso, quarto colocado na última edição, mantém a base que surpreendeu em 2021. Bertrand Traoré lidera o ataque, agora acompanhado por Dango Ouattara, uma promessa em ascensão. A defesa conta com os talentosos Edmond Tapsoba e Issa Kaboré, peças-chave para os Stallions em busca de resultados positivos.
Mauritânia: A Mauritânia, em sua terceira participação consecutiva, conta com o experiente técnico Amir Abdou. Aboubakar Kamara, do Al-Jazira, destaca-se como a principal esperança de gols. A equipe enfrenta desafios defensivos devido à inexperiência, mas busca surpreender na CAN.
Angola: Angola, sob o comando de Pedro Gonçalves, retorna à CAN com foco na revitalização do ataque. Gelson Dala lidera o setor ofensivo, enquanto os jovens Zini e Zito Luvumbo surgem como apostas promissoras. A equipe enfrenta a preocupação com a falta de gols recentes, buscando soluções para competir na CAN.
Grupo E
Mali: As águias, sempre ameaçadoras, buscam transcender seus limites. Após quase se classificar para a Copa do Mundo de 2022, a equipe liderada por Yves Bissouma, do Tottenham, entra no torneio com um sabor de redenção e ambição.
Namíbia: Como quarta cabeça-de-chave, os “Bravos Guerreiros” enfrentam a tarefa desafiadora de causar impacto no grupo. Após um empate esperançoso contra Gana no amistoso pré-torneio, a Namíbia busca sua primeira vitória na competição, alimentando as esperanças de surpreender.
África do Sul: Uma potência ascendente nos anos 90, seguida por uma queda dramática, os Bafana Bafana agora se apresentam como uma unidade mais estável. Sob a orientação do treinador belga Hugo Broos, vencedor da AFCON em 2017 com Camarões, a África do Sul busca restaurar seu status no cenário africano.
Tunísia: Vencedora em 2004, a Tunísia mantém uma performance consistente, embora com conquistas modestas. Ellyes Skhiri lidera uma equipe que aspira, no mínimo, chegar às quartas de final, com a esperança de surpreender e avançar mais longe no torneio.
Grupo F
Marrocos: Vindo como a primeira equipe africana a alcançar as semifinais da Copa do Mundo em 2022, os Atlas Lions liderados por Walid Regragui chegam à AFCON com uma equipe estelar. Com nomes como Hakim Ziyech e Achraf Hakimi, Marrocos busca encerrar sua longa espera pelo título continental, tendo vencido pela última vez em 1976.
RD Congo: Com um passado glorioso, vencendo a competição duas vezes em 1968 e 1974, os Leopards entram como “azarões”. Jogadores como Yoane Wissa e Fiston Mayele procurarão replicar o sucesso passado, enquanto a RD Congo busca surpreender e conquistar novamente o título.
Tanzânia: Considerada a seleção com a classificação mais baixa da FIFA no grupo, a Tanzânia chega à competição com uma equipe predominantemente composta por jogadores locais. Sob o comando de Adel Amrouche, os Taifa Stars buscam desafiar as expectativas e fazer uma boa campanha.
Zâmbia: Campeões surpreendentes em 2012, a Zâmbia espera reviver o sucesso com Patson Daka liderando o ataque. Com um histórico recente de sucesso na sub-confederação COSAFA, a equipe busca transcender suas raízes locais e fazer uma impactante campanha na AFCON.
Este guia foi realizado por Vinny Oliveira.
Termino aqui o nosso Guia da Eurocopa 2021! Agora você tem um material completo e que vai te ajudar e te deixar preparado para essa competição.
Comentários estão fechados.